sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pessoas, pessoas...

 Por que as pessoas se tornaram assim? Num momento dizem que nos amam, e repetem tantas vezes. No dia seguinte passam por nós como se nunca tivessem nos visto. Hipocrisia, futilidade, superficialidade... Não sei decifrar o que se passa ultimamente com muitos. Com o tempo, aprendi a não confiar tanto nas pessoas. Não criar tanta expectativa no que diz respeito à reciprocidade dos meus sentimentos. Com o tempo aprendi que de cinquenta pessoas que converso, cinco são realmente merecedoras da minha confiança. Aprendi a não acreditar em todos os “eu te amo” que escuto. Que em um ano de convivência você não conhece nem um quarto do que uma pessoa realmente é. Que ser sincero é simplesmente saber dizer a verdade, e que se queremos que nos digam a verdade, basta fazer o mesmo, sempre. Que personagens não existem apenas em histórias feitas, existem em histórias reais e uma delas se chama vida. Que não são palavras ditas que definem quem são seus verdadeiros amigos, são apenas atos, provas de que você é realmente essencial para eles. Que podemos ser uma pessoa diferente a cada dia da semana, mas dentro de nós, haverá apenas uma. Porém também aprendi que existem pessoas que conseguem ser o que são, a qualquer momento, independentemente da opinião alheia. São raras, porém existem. Aprendi que não se trata de uma regra, pois a vida é assim, ou seja, temos duas opções: ser exatamente do jeito que agradará o próximo, ou ser por fora quem se é por dentro. Basta escolher e simplesmente... ser.
Isadora Satie


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